Ao consumir meus neurônios esta manhã para entender porque a entropia (lei da física) se apropriou do trânsito da cidade para infernizar a nossa vida, descobri que a frase de Descartes "penso, logo existo", ao contrário de ser atemporal, configura-se como um tropeço da linguagem filosófica de seu tempo.
Assim é: penso, logo desisto de entender 99% das coias em que penso.
Assim, penso que de dentro do meu carro, sou incapaz de entender certas leis que se apropriam da natureza diabólica do mundo ao nosso redor. E nem tente entender o que eu estou tentando dizer, porque o destino de todas as coisas (se é que elas também tem destino como nós) é incalculável, impalpável e hidrófobo. Logo, penso: há algo maior na criação do que podemos supor, algo que no fundo no fundo, perceberemos erradamente durante toda nosso vida, e tentaremos sempre acertar, e estaremos sempre em erro, até que o infinito nos derrote, ou que o céu caia.
2 comentários:
http://revistamacondo.wordpress.com/2011/10/04/imagem-quatro-marcadores-de-pagina-para-moby-dick/
Supreender-se e desencatar-se!
Postar um comentário