segunda-feira, 9 de abril de 2012

Umbigos narcisistas

A crítica é a seguinte: o ser humano, não todos, apenas 99,9999999999999999999999999999999% deles, são egoístas. E agem de duas formas básicas:

1] olham o tempo todo para o própio umbigo, achando-se os únicos e verdadeiros senhores da razão e da verdade, passando por cima do que encontram no caminho com a desculpa de que estão fazendo a sua parte [e estão: a parte deles], mas viver é muito mais do que isso - é fazer nossa parte e deixar que os outros façam a parte deles também. E não estou aqui para discutir nenhum ponto de vista. Apenas colocar minha opinião - e pronto!

2] São completamente narcisistas, achando que o mundo é um belo reflexo dele mesmo na criação divina.

Infelizmente temos de viver entre eles. Mas assim como a água, a vida também tem seu ciclo!

sexta-feira, 30 de março de 2012

Janela indiscreta

Nesta sexta-feira cinza, com temperatura ao ponto, desta minha janela indiscreta no 12º andar, vejo gente correndo, carros frenéticos. Para aonde vão estas pessoas com tanta pressa que não conseguem ver que a pressa é inimiga da PRESSÃO?

quarta-feira, 28 de março de 2012

Plágio

Plagiando quem me plageia
A pangeia de palavras tortas
Mortas pela falta de criatividade
Soltas pelas sendas da internet

Plagiando quem me plageia
Espero ser imitado novamente
E ver meu texto eminente
Em muitos outros sitios diferentes

segunda-feira, 26 de março de 2012

Janelas da segunda - Parte III

Aqui, no céu claro do planalto, sobre o asfalto quente, eu atravesso a rua em direção ao escritório, sob meus pés, a distância vai encurtando e o caminho deixado para trás esquecido de mim - outros pés caminham sobre a imensa e densa massa asfáltica da cidade. Tudo brilha e queima entre vidros, asfalto e estátuas que contam histórias. Nem é preciso ser poeta para ver contido na paisagem urbana uma rima rica em contrastes entre o humano e o monolítico.
Um olhar ao redor de mim, me localiza entre difentes rostos e gestos, gostos e restos de pensamentos aleatórios - eles dizem muito mais que posso ouvir - mas são ininteligíveis a ouvidos nus, será preciso um pouco mais de atenção para decifrar de que tanto reclama a multidão.
E assim, todos os dias são - ou parecem - iguais. Entro no escritório, sento em minha cadeira e ligo o computador. Planos e planilhas, reuniões e cartilhas, nada é mastigado, mas engulo o tempo, porque o trabalho não dá trégua, e preciso continuar e continuar...pagar as contas no fim do mês.